Diocese de Juazeiro

Notícias da Diocese › 25/05/2021

Devotos do Divino celebram com alegria Festa de Pentecostes

Terceira maior festa da Igreja católica, a Solenidade de Pentecostes (também chamada de Festa do Divino Espírito Santo) foi festejada neste domingo (23) em todas as Paróquias da nossa Diocese. Em Juazeiro, como de costume, a celebração aconteceu em nível de cidade com uma carreata com a Bandeira do Divino e Santa Missa na Catedral Santuário N. Sra. das Grotas, presidida pelo nosso Bispo Dom Beto Breis e concelebrada por diversos padres que atuam da cidade.

A Festa de Pentecostes celebra a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja nascente reunida com Maria e os Apóstolos no Cenáculo, em Jerusalém, cinquenta dias após a ressurreição de Jesus (séc. 1º d.C.). É conhecida ainda como festa da unidade, isto porque — segundo o livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 2) — a vinda do Espírito Santo proporcionou que a Igreja anunciasse o Evangelho em todas as línguas, sendo sinal da Unidade entre os povos (o contrário de Babel, quando o pecado fez que as pessoas não entendessem mais umas às outras, símbolo da divisão).

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Segundo nosso Bispo Dom Beto Breis, a Festa do Divino tal como a conhecemos hoje, com a tradição do uso da Bandeira, a figura do rei e da rainha, e as roupas vermelhas (que lembram o fogo, um dos símbolos do Espírito Santo) foram uma herança do modo como a Festa era celebrada no tempo de Santa Isabel, rainha de Portugal.

“A bandeira do Divino foi uma inspiração de uma santa rainha, Santa Isabel, que foi rainha de Portugal no século XIV. A bandeira, de cor vermelha e com uma pomba representando o Espírito Santo, passava na ruas e casas em procissão, com cantos e orações, coletando esmolas para serem distribuídas para os pobres”, disse Dom Beto.

A procissão, ainda hoje, lembra a família real com os jovens figurantes representando o rei e a santa rainha, portando a coroa consagrada ao Divino Espírito Santo. A procissão coletora de esmolas marcou a fundo a alma de todo o povo, e passou a ser lembrada a cada ano. “Essa tradição marcou muito nosso povo e existe até hoje”, disse Dom Beto.

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Conheça mais a história da Bandeira e da Festa do Divino neste link: https://gaudiumpress.org/content/96410-a-festa-do-divino-surgiu-das-lagrimas-e-suplicas-da-rainha-santa-isabel-de-portugal/

 

Texto: Mirrail Menezes

Fotos: Geania Rocha

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